CIÊNCIA CIDADÃ

«A análise em Ciência Cidadã tem a sua raiz na psicologia do conhecimento científico e nos trabalhos relacionados com o entendimento público da ciência. O livro de Irwin tem quatro temas interligados: a capacidade da tecnologia para nos libertar e limitar; a noção de ciência para as pessoas; importância do entendimento quotidiano; os desafios socio-científicos para atingir um desenvolvimento sustentável. A tarefa a que Irwin se propõe é, em primeiro lugar, demonstrar noções sobre a relação entre a ciência e o seu público; em segundo lugar demonstrar a contribuição que a sociologia pode dar para entender essa relação; e, em terceiro, estabelecer que esses assuntos do conhecimento são centrais para a ideia do desenvolvimento sustentado ele joga com o título da obra e contrasta com a noção de ciência para as pessoas com reconhecimento mais poderoso de que a ciência (conhecimento) também poder ser produzida por cidadãos comuns.» Peter Simmons, Book Rewiews, 1997 «O elemento central da argumentação de Alan Irwin em Ciência Cidadã é relativamente directo. O conhecimento empírico pode, muitas vezes, oferecer um melhor entendimento de questões sobre a saúde e segurança ambiental que o conhecimento abstracto dos cientistas. O primeiro está, muitas vezes, intimamente ligado às idiossincrasias de situações específicas. O último pode ser abstracto e incorporar assunções insustentáveis sobre o mundo real. Isto deixa a posição tradicional do público como não participantes ou testemunhas passivas nos processos de tomada de posição seriamente comprometida. As democracias modernas deviam, antes, perseguirem estruturas institucionais, permitirem aos cidadãos constituírem-se e serem ouvidos como peritos locais na formação da política ambiental. Brian Balmer, Book Rewiews, 1996